Phyllis e Del têm quase 90 anos de idade e mais de 50 de vida em comum. Mas só esta semana puderam casar-se. No Estado da Califórnia, que avança, assim, numa questão básica de direitos humanos.
20 de junho de 2008
18 de junho de 2008
Notícia de última hora
Saíram perguntas sobre "Os Lusíadas" no exame de Português do 9º ano!!!
Espanta-me que ninguém, no Ministério, tenha achado que seria demasiado difícil para os pobres adolescentes...
Espanta-me que ninguém, no Ministério, tenha achado que seria demasiado difícil para os pobres adolescentes...
13 de junho de 2008
Beber uma Guinness para comemorar
"Governo irlandês reconhece a vitória do não no referendo sobre o Tratado de Lisboa." (Expresso)
Sei que o chumbo irlandês se deveu muito mais a razões conservadoras do que as quaisquer outras. Mas o que verdadeiramente me interessa é que no único local onde se perguntou à população a sua opinião sobre este Tratado, ela mostrou (como antes outras populações o haviam feito) que não é possível os líderes europeus continuarem o processo de integração europeia de costas voltadas para os cidadãos.
De facto, sempre que estes são chamados a pronunciarem-se, dizem não estar de acordo com o que é negociado pelas nossas elites entre gravatas e ares condicionados...
Senhores, habituem-se, como dizia o outro. E passem a respeitar-nos.
Façam eleger uma verdadeira Assembleia Constituinte ou referendem um futuro Tratado em todos os países. Só assim o elaborarão com e para as pessoas e não à sua margem, só assim saberão qual a Europa que os europeus verdadeiramente desejam, só assim teremos uma Europa de cidadãos e não de burocratas e só assim haverá verdadeira legitimidade democrática em todo este processo.
Obrigada, Irlanda.
Sei que o chumbo irlandês se deveu muito mais a razões conservadoras do que as quaisquer outras. Mas o que verdadeiramente me interessa é que no único local onde se perguntou à população a sua opinião sobre este Tratado, ela mostrou (como antes outras populações o haviam feito) que não é possível os líderes europeus continuarem o processo de integração europeia de costas voltadas para os cidadãos.
De facto, sempre que estes são chamados a pronunciarem-se, dizem não estar de acordo com o que é negociado pelas nossas elites entre gravatas e ares condicionados...
Senhores, habituem-se, como dizia o outro. E passem a respeitar-nos.
Façam eleger uma verdadeira Assembleia Constituinte ou referendem um futuro Tratado em todos os países. Só assim o elaborarão com e para as pessoas e não à sua margem, só assim saberão qual a Europa que os europeus verdadeiramente desejam, só assim teremos uma Europa de cidadãos e não de burocratas e só assim haverá verdadeira legitimidade democrática em todo este processo.
Obrigada, Irlanda.
10 de junho de 2008
Estou a ler bem?!
"Ministros europeus chegam a acordo para prolongar semana de trabalho até às 65 horas"
(Público)
A flexisegurança tem coisas fantásticas... A melhor de todas é o discurso político que a legitima acrescentar sempre que medidas deste género só serão implementadas se os trabalhadores assim o desejarem!
Se assim fosse, escusavam de tornar legalmente possível este novíssimo limite horário: não há nenhum trabalhador que deseje trabalhar mais de metade do dia (13h) durante 5 dias, ou que deseje abdicar dos dias de descanso para trabalhar "apenas" mais de 9h por dia durante os 7 dias da semana.
Civilizacionalmente, continuamos o retrocesso...
(Público)
A flexisegurança tem coisas fantásticas... A melhor de todas é o discurso político que a legitima acrescentar sempre que medidas deste género só serão implementadas se os trabalhadores assim o desejarem!
Se assim fosse, escusavam de tornar legalmente possível este novíssimo limite horário: não há nenhum trabalhador que deseje trabalhar mais de metade do dia (13h) durante 5 dias, ou que deseje abdicar dos dias de descanso para trabalhar "apenas" mais de 9h por dia durante os 7 dias da semana.
Civilizacionalmente, continuamos o retrocesso...
4 de junho de 2008
EU FUI!
Fui ao comício das esquerdas e aquilo a que assisti encheu-me de esperança num futuro melhor.
Um futuro sem medo da palavra esquerda, sem medo da palavra socialismo, um futuro em que não se aceitam como inevitáveis as desigualdades sociais e os retrocessos de direitos, em que não se aceita o funcionamento do mercado como poder divino, nem um Estado cada vez mais reduzido nas suas funções como solução única.
Que a experiência se repita e que as ideias floresçam, porque há cada vez mais espaço para elas na sociedade portuguesa, é o meu único desejo!
Um futuro sem medo da palavra esquerda, sem medo da palavra socialismo, um futuro em que não se aceitam como inevitáveis as desigualdades sociais e os retrocessos de direitos, em que não se aceita o funcionamento do mercado como poder divino, nem um Estado cada vez mais reduzido nas suas funções como solução única.
Que a experiência se repita e que as ideias floresçam, porque há cada vez mais espaço para elas na sociedade portuguesa, é o meu único desejo!
2 de junho de 2008
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