"Jerónimo de Sousa recusa divulgar ficheiros do PCP e considera que o processo de verificação do número de filiados do seu partido tem por base uma "visão de ingerência" da parte do Tribunal Constitucional."
"... o líder do PCP, foi claro: "Não iremos entregar nenhum desses nomes no Tribunal Constitucional". Tudo porque o secretário-geral defende, acima de tudo, o primado do "direito à privacidade dos cidadãos"." (DN)
Ups... E agora, como se vai "descalçar a bota"?! Obriga-se o PCP a revelar os nomes dos seus filiados? Não se obriga, mas obrigam-se os outros partidos a fazê-lo? Não se obriga nenhum, porque se entende que há, de facto, um direito dos cidadãos à privacidade que importa respeitar e porque se entende que há igualdade entre os partidos? Então, como se faz a fiscalização, isto é, como se cumpre a lei?
Este país é fantástico! Há cada imbróglio jurídico mais estranho... Espero que este acabe com esta lei miserável deitada no caixote do lixo...
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3 comentários:
APOIADO!!!
Era mesmo só o que faltava! Jerónimo Sousa sabe, como eu sei, que neste regime democrata liberal (ou oligárquico plutocrata ou lá o que esta choldra é...)nada está garantido. A história repete-se (com nuances). Com a agonia da classe média, os 2 milhões de pobres e o aumento da criminalidade não faltarão messias cheios de promessas de progresso, a clamar por ordem e autoridade. A memória é curta e desconfio no discernimento de quem passa mal.E nós sabemos no que isso dá. Já fui da opinião de que a Europa seria um travão a essas aventuras.Hoje em dia não estou tão certo disso. Pelo menos nesta Europa neo liberal de Durão e dos seus pares. Desde que a liquidez dos grandes interesses económicos e financeiros não seja ameaçada que diferença fará uma derivazita autoritária num país periférico?
APOIADO!!!
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