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De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, porque preferimos a margem esquerda da vida.
Talvez porque foram os liberais os primeiros a assentarem na margem esquerda da política. Talvez porque a margem esquerda esteve, durante tanto tempo, conotada com o marxismo-leninismo, que, actualmente, já não encontra proletariado para fazer a revolução. Talvez porque o centro-esquerda de hoje oscila entre o piscar de olho aos partidos à esquerda dos PCs do mundo e o abraço ao neoliberalismo que regula o mundo. Talvez porque o partido de Lenine se chamava "social-democrata" e o de Sócrates se chama “socialista”. Talvez por tudo isto, é difícil percebermos e definirmos a esquerda dos nossos dias. Ou não. Talvez a margem esquerda seja tão alargada que permita
contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
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3 comentários:
O texto postado em margem e que identifica o vosso blog tem o mérito de ser uma reflexão.
Hoje a reflexão política é um bem escasso.
Permitam-me, no entanto, que vos diga que o vejo baseado em duas ligeirezas:1ª o liberalismo actual nada tema ver com o liberalismo histórico , o das origens, tal como só por confusão se poderiam confundir os liberais americanos com os liberais europeus.
2ª reduzir a esquerda ao marxismo -leninismo é muito apressado. Bastaria ir à História do Socialismo, dirigida por J. DROZ e ver quantas centenas de páginas se ocupam da esquerda não marxista -leninista para se pecebr o fudamento do que afirmo.
Concordo com a necessidade e com a utilidade de pluralidade à esquerda, mas não me parece que isso se possa confundir com a capitulação ideológica perante a direita. Seguir Hayek, não pode ser sintoma de outra coisa.
Uma última curiosidade: a vossa indiferença perante a morte de GORZ. Se a sua morte não vos disse nada, dificiulmente terão valorizado o que a sua vida deixou à esquerda. Ele que seguramente não era leninista...
Vou estar atento...Bons posts.
E cá vai a terceira crítica (porque é com críticas que se evolui, e não com palmadinhas nas costas):
"obrigada"? Ao Prof. Vital Moreira? Mas porquê? Por ter um blog que faz apologia do lambe-botismo luso, tão típico, tradicional, semi-esquecido e agora desenterrado pelo Pinto de Sousa que afinal nem é Engº, e vos citar?
A ideia do blog é boa (à parte da citação de Friedrich August von Hayek... infeliz meus caros, infeliz...) e vós não precisais de uma carcaça esquerdista para vos iluminar o caminho. Muito menos quando o CAUSA NOSSA vale o que vale... publicidade socratiana. Não acreditam? Vêde então quantos posts tem a Dra. Ana Gomes colocado no dito.
Abraços sinceros.
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