De Marx a Giddens,
passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos como fez Hayek, explicando porque não somos
(e não devemos ser) conservadores. E, já agora, porque
preferimos a margem esquerda da vida.
Talvez porque foram os liberais os primeiros a assentarem na margem esquerda da política. Talvez porque a margem esquerda esteve, durante tanto tempo, conotada com o marxismo-leninismo, que, actualmente, já não encontra proletariado para fazer a revolução. Talvez porque o centro-esquerda de hoje oscila entre o piscar de olho aos partidos à esquerda dos PCs do mundo e o abraço ao neoliberalismo que regula o mundo. Talvez porque o partido de Lenine se chamava "social-democrata" e o de Sócrates se chama “socialista”. Talvez por tudo isto, é difícil percebermos e definirmos a esquerda dos nossos dias. Ou não. Talvez a margem esquerda seja tão alargada que permita contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
"O BCP ficou com uma série de medalhas comemorativas detidas por uma das empresas do filho de Jardim Gonçalves, que estão armazenadas há mais de dez anos, como forma de abater parte da dívida." (Expresso)
Concluiria que há uma grande diversidade de interesses dentro da chamada "classe capitalista" (p.ex., entre administradores de um banco e simples acionistas) e, face a isso (e face às teses mais simplistas de "luta de classes") repetiria a sua frase "o que vos digo é que não sou marxista"?
2 comentários:
Como é que Marx analisaria isto? :)
Concluiria que há uma grande diversidade de interesses dentro da chamada "classe capitalista" (p.ex., entre administradores de um banco e simples acionistas) e, face a isso (e face às teses mais simplistas de "luta de classes") repetiria a sua frase "o que vos digo é que não sou marxista"?
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