Juro que gostava de perceber por que razão aqueles que, há um ano, votaram "não" no referendo que despenalizou a IVG estão felizes por, nos seis meses em que a lei esteve até agora em vigor, se terem realizado cerca de metade dos abortos previstos.
Nas suas palavras, isso significa que ainda há muitas mulheres que continuam a recorrer ao aborto clandestino, o que retira a razão a quem defendeu a despenalização. Primeiro, não nos retira razão nenhuma. Segundo, não me parece que a manutenção da prática abortos clandestinos seja tema que deva causar felicidade...
PS - Eu, pelo contrário, estou contente por já viver num país onde, em seis meses, mais de 6000 mulheres puderam interromper a gravidez em condições de higiene, de dignidade e sem a possibilidade de virem a ser julgadas como criminosas.
13 de fevereiro de 2008
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