De Marx a Giddens,
passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos como fez Hayek, explicando porque não somos
(e não devemos ser) conservadores. E, já agora, porque
preferimos a margem esquerda da vida.
Talvez porque foram os liberais os primeiros a assentarem na margem esquerda da política. Talvez porque a margem esquerda esteve, durante tanto tempo, conotada com o marxismo-leninismo, que, actualmente, já não encontra proletariado para fazer a revolução. Talvez porque o centro-esquerda de hoje oscila entre o piscar de olho aos partidos à esquerda dos PCs do mundo e o abraço ao neoliberalismo que regula o mundo. Talvez porque o partido de Lenine se chamava "social-democrata" e o de Sócrates se chama “socialista”. Talvez por tudo isto, é difícil percebermos e definirmos a esquerda dos nossos dias. Ou não. Talvez a margem esquerda seja tão alargada que permita contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
Manuela Ferreira Leite parece ter vindo ontem esclarecer algumas dúvidas: é social-democrata. Assim sendo, só falta alguém dizer-lhe que, nos dias que correm, devia ser militante do Bloco de Esquerda e não do PSD...
Esta parece-ser uma asserção não destituida de algum senso (comum):"Para além do género e do penteado, a única essencial diferença entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite é que um está no poder e a outra esteve." João Paulo Guerra, "Diário Económico", em 5-5-2008. Do ponto de vista dos mais desfavorecidos e de uma classe média de serviços ou funcionalismo estes dois são o passaporte para a indigência ou, na melhor das hipóteses, pobreza envergonhada...
2 comentários:
Esta parece-ser uma asserção não destituida de algum senso (comum):"Para além do género e do penteado, a única essencial diferença entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite é que um está no poder e a outra esteve."
João Paulo Guerra, "Diário Económico", em 5-5-2008.
Do ponto de vista dos mais desfavorecidos e de uma classe média de serviços ou funcionalismo estes dois são o passaporte para a indigência ou, na melhor das hipóteses, pobreza envergonhada...
Para quem deixou o país de "tanga"(lembram-se?), espero que esta Senhora não volte ao poder.
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