De Marx a Giddens,
passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos como fez Hayek, explicando porque não somos
(e não devemos ser) conservadores. E, já agora, porque
preferimos a margem esquerda da vida.
Talvez porque foram os liberais os primeiros a assentarem na margem esquerda da política. Talvez porque a margem esquerda esteve, durante tanto tempo, conotada com o marxismo-leninismo, que, actualmente, já não encontra proletariado para fazer a revolução. Talvez porque o centro-esquerda de hoje oscila entre o piscar de olho aos partidos à esquerda dos PCs do mundo e o abraço ao neoliberalismo que regula o mundo. Talvez porque o partido de Lenine se chamava "social-democrata" e o de Sócrates se chama “socialista”. Talvez por tudo isto, é difícil percebermos e definirmos a esquerda dos nossos dias. Ou não. Talvez a margem esquerda seja tão alargada que permita contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
Muitos opinion makers, de forma sabuja, acham que a Europa não deve ser discutida em Portugal. A pressão da burocracia eurocrata é feita também através dessa gente.
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Posso até concordar com isso. No entanto foi uma promessa eleitoral e mais uma razão (entre muitas) para me sentir defraudado.
É para mim perfeitamente compreensível o divórcio dos eleitores face à questão europeia. No país que eu conheço, fruto de muita iletaracia, poucos hábitos de cidadania e inabilidade (ou falta de vontade) por parte dos governos em esclarecer estas matérias, a construção europeia é algo que, depois de malbaratados os fundos, não motiva o povão.
E não tenho a 'certeza' dos porta-vozes do 'PS' de que o resultado do referendo lhes seria favorável. Muito antes pelo contrário. É minha convicção que os eleitores aproveitariam para referendar também as políticas do Governo. Essa percepção, ao contrário do que querem fazer crer, foi o que mais pesou nesta decisão.
Segundo Valéry Giscard d'Estaing, é fácil constatar que o texto dos artigos do Tratado Constitucional se encontra praticamente intacto, mas encontra-se disperso sob a forma de emendas dos tratados anteriores. Qual foi o objectivo desta manobra? Antes de mais, fugir à obrigação do recurso ao referendo graças à dispersão dos artigos e à renúncia ao vocabulário constitucional. Para as instituições de Bruxelas, foi uma forma hábil de retomar as rédeas, depois da ingerência dos parlamentares e dos políticos, representada pelos trabalhos da Convenção Europeia. Desta forma, regressa-se à linguagem que Bruxelas domina e aos procedimentos que eles privilegiam, afastando-se mais um pouco dos cidadãos."
Sem que discurso eu pedisse, ele falou, e eu escutei. Gostei do que ele não disse; do que disse não gostei.
Co'o mundo pouco te importas porque julgas ver direito. Como há-de ver coisas tortas quem só vê o seu proveito?
Não te quero converter, Mas quero ver se consigo Fazer-te compreender Aquilo que não te digo.
6 comentários:
Muitos opinion makers, de forma sabuja, acham que a Europa não deve ser discutida em Portugal. A pressão da burocracia eurocrata é feita também através dessa gente.
Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my site, it is about the CresceNet, I hope you enjoy. The address is http://www.provedorcrescenet.com . A hug.
Discutir a Europa muito bem. Mas se não formos ingénuos, temos que admitir que um referendo não iria esclarecer grande coisa.
Posso até concordar com isso. No entanto foi uma promessa eleitoral e mais uma razão (entre muitas) para me sentir defraudado.
É para mim perfeitamente compreensível o divórcio dos eleitores face à questão europeia. No país que eu conheço, fruto de muita iletaracia, poucos hábitos de cidadania e inabilidade (ou falta de vontade) por parte dos governos em esclarecer estas matérias, a construção europeia é algo que, depois de malbaratados os fundos, não motiva o povão.
E não tenho a 'certeza' dos porta-vozes do 'PS' de que o resultado do referendo lhes seria favorável. Muito antes pelo contrário. É minha convicção que os eleitores aproveitariam para referendar também as políticas do Governo. Essa percepção, ao contrário do que querem fazer crer, foi o que mais pesou nesta decisão.
Segundo Valéry Giscard d'Estaing, é fácil constatar que o texto dos artigos do Tratado Constitucional se encontra praticamente intacto, mas encontra-se disperso sob a forma de emendas dos tratados anteriores. Qual foi o objectivo desta manobra? Antes de mais, fugir à obrigação do recurso ao referendo graças à dispersão dos artigos e à renúncia ao vocabulário constitucional.
Para as instituições de Bruxelas, foi uma forma hábil de retomar as rédeas, depois da ingerência dos parlamentares e dos políticos, representada pelos trabalhos da Convenção Europeia. Desta forma, regressa-se à linguagem que Bruxelas domina e aos procedimentos que eles privilegiam, afastando-se mais um pouco dos cidadãos."
Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei.
Co'o mundo pouco te importas
porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
quem só vê o seu proveito?
Não te quero converter,
Mas quero ver se consigo
Fazer-te compreender
Aquilo que não te digo.
António Aleixo
Excelente!
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