9 de janeiro de 2008

Ratificação parlamentar

Apesar de já ser mais do que esperado, sinto-me indignada...

6 comentários:

psergio57 disse...

Muitos opinion makers, de forma sabuja, acham que a Europa não deve ser discutida em Portugal. A pressão da burocracia eurocrata é feita também através dessa gente.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Discutir a Europa muito bem. Mas se não formos ingénuos, temos que admitir que um referendo não iria esclarecer grande coisa.

psergio57 disse...

Posso até concordar com isso. No entanto foi uma promessa eleitoral e mais uma razão (entre muitas) para me sentir defraudado.

É para mim perfeitamente compreensível o divórcio dos eleitores face à questão europeia. No país que eu conheço, fruto de muita iletaracia, poucos hábitos de cidadania e inabilidade (ou falta de vontade) por parte dos governos em esclarecer estas matérias, a construção europeia é algo que, depois de malbaratados os fundos, não motiva o povão.

E não tenho a 'certeza' dos porta-vozes do 'PS' de que o resultado do referendo lhes seria favorável. Muito antes pelo contrário. É minha convicção que os eleitores aproveitariam para referendar também as políticas do Governo. Essa percepção, ao contrário do que querem fazer crer, foi o que mais pesou nesta decisão.

Anónimo disse...

Segundo Valéry Giscard d'Estaing, é fácil constatar que o texto dos artigos do Tratado Constitucional se encontra praticamente intacto, mas encontra-se disperso sob a forma de emendas dos tratados anteriores. Qual foi o objectivo desta manobra? Antes de mais, fugir à obrigação do recurso ao referendo graças à dispersão dos artigos e à renúncia ao vocabulário constitucional.
Para as instituições de Bruxelas, foi uma forma hábil de retomar as rédeas, depois da ingerência dos parlamentares e dos políticos, representada pelos trabalhos da Convenção Europeia. Desta forma, regressa-se à linguagem que Bruxelas domina e aos procedimentos que eles privilegiam, afastando-se mais um pouco dos cidadãos."


Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei.

Co'o mundo pouco te importas
porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
quem só vê o seu proveito?


Não te quero converter,
Mas quero ver se consigo
Fazer-te compreender
Aquilo que não te digo.


António Aleixo

Ana Rita Ferreira disse...

Excelente!