9 de outubro de 2007

Che


4 décadas passaram depressa. Hoje estaria certamente vivo, com 79 anos. Preferiu morrer de pé, do que viver para sempre arrodillado. Um ícone que vale mais pelo que inspira: determinação, confiança, dedicação e juventude; do que por alguma realidade dos factos. A sua imagem gera milhões, mas é capital social. Teria saído mais barato, a todos, fazer como o Maradona, a t-shirt deste só morrerá com o desaparecimento do melhor futebolista do mundo...

6 comentários:

Anónimo disse...

Este post fica bastante mal num blogue que se pretende de esquerda moderna e atualizada.

É que a "realidade dos factos", enfim, não será propriamente assim tão iconográfica.

Eu não conheci o Che, nem conheço ninguém que o tenha conhecido. Mas, ao que consta por aí, o gajo não era uma pessoa nada recomendável. Nada, mesmo.

Luís Lavoura

Margem Esquerda disse...

Caro Luís,

Obrigado por nos considerar uma esquerda moderna e actualizada. É de facto essa a nossa ideia.
Por isso mesmo pensámos fazer uma breve referência à curta vida de Che. Hoje. Podemos não concordar com a sua visão política, métodos ou finalidades... Mas Che é um simbolo único e está associado à margem esquerda.

Anónimo disse...

"Fuzilamos e seguiremos fuzilando" (Che Guevara em discurso nas Nações Unidas.)
Felizmente hoje não passa de um boneco de t-shirts e da demonstração cabal de como a esquerda tem dois pesos e duas medidas no que respeita ao crime e à ditadura

Alx disse...

Quando fiz 35 anos escrevi algo inspirado numa frase de Che:

http://grafitosdalx.blogspot.com/2007/06/35-e-muita-ternura-antes-dos-40.html#links

Faço a referência, por que a frase vale mais que muitas outras de Che, parece...

Anónimo disse...

O Lu. La. é mesmo da outra margem .

Que não se afogue ao atravessar é o meu democrático desejo.

Anónimo disse...

"a esquerda tem dois pesos e duas medidas no que respeita ao crime e à ditadura"

A direita também.