De Marx a Giddens,
passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos como fez Hayek, explicando porque não somos
(e não devemos ser) conservadores. E, já agora, porque
preferimos a margem esquerda da vida.
Talvez porque foram os liberais os primeiros a assentarem na margem esquerda da política. Talvez porque a margem esquerda esteve, durante tanto tempo, conotada com o marxismo-leninismo, que, actualmente, já não encontra proletariado para fazer a revolução. Talvez porque o centro-esquerda de hoje oscila entre o piscar de olho aos partidos à esquerda dos PCs do mundo e o abraço ao neoliberalismo que regula o mundo. Talvez porque o partido de Lenine se chamava "social-democrata" e o de Sócrates se chama “socialista”. Talvez por tudo isto, é difícil percebermos e definirmos a esquerda dos nossos dias. Ou não. Talvez a margem esquerda seja tão alargada que permita contributos diversificados... De Marx a Giddens, passando por Bernstein, Callinicos e Rawls. Faremos, por isso, como fez Hayek, explicando porque não somos (e não devemos ser) conservadores. E, já agora, por que preferimos a margem esquerda da vida.
Eu cá por mim trocava essas benesses, para papalvo aplaudir, pela suspensão deste aumento anunciado dos transportes, muito acima da inflação...Temos um Governo que se sente muito honrado em ser o anfitrião de um Tratado que consagra a cartelização da UE e a perda de importância dos pequenos países nos processos de decisão. Mas tenho a sensação, a avaliar pela reacção do pessoal entrevistado, de que tudo isto passa ao lado para a maioria da população. Ficam o desfile dos Audi topo de gama, as canetas de prata, a foto de família, o folclore,os foguetes...(Gordon Brown é que sabe. Receia mais o veredicto da opinião pública doméstica do que a censura dos seus pares Europeus)
Pois psérgio57, a ópinião pública britânica, deve ser muito mais esclarecida que o pessoal entrevistado...ou não?
Nos dias que correm, com a massificação dos blogges, das iníciativas que promovem a divulgação da opinião de cada um de nós tanto na televisão como nos jornais, sugiro-vos um post sobre a responsabilização das opiniões.
2 comentários:
Eu cá por mim trocava essas benesses, para papalvo aplaudir, pela suspensão deste aumento anunciado dos transportes, muito acima da inflação...Temos um Governo que se sente muito honrado em ser o anfitrião de um Tratado que consagra a cartelização da UE e a perda de importância dos pequenos países nos processos de decisão. Mas tenho a sensação, a avaliar pela reacção do pessoal entrevistado, de que tudo isto passa ao lado para a maioria da população. Ficam o desfile dos Audi topo de gama, as canetas de prata, a foto de família, o folclore,os foguetes...(Gordon Brown é que sabe. Receia mais o veredicto da opinião pública doméstica do que a censura dos seus pares Europeus)
Foi só em Lisboa ou foi no país todo?
Pois psérgio57, a ópinião pública britânica, deve ser muito mais esclarecida que o pessoal entrevistado...ou não?
Nos dias que correm, com a massificação dos blogges, das iníciativas que promovem a divulgação da opinião de cada um de nós tanto na televisão como nos jornais, sugiro-vos um post sobre a responsabilização das opiniões.
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